26/10/2010  Idiarn e Prefeitura prorrogam campanha de vacinação contra a febre aftosa na cidade até a próxima sexta-feira A campanha de vacinação contra a febre aftosa promovida pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) em parceria com o Instituto de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) deveria chegar ao fim hoje. De acordo com o calendário oficial fornecido pela Gerência de Agricultura, as últimas oito comunidades seriam visitadas pelas três equipes de vacinação neste dia 26. "Mas até sexta-feira as equipes estarão em campo, porque ao longo da campanha tiveram dificuldades por encontrar os animais soltos", explica o gerente Rondinelle Carlos. Desde o dia 1º de outubro os técnicos deram início à vacinação nas pequenas comunidades rurais com rebanhos de até 25 cabeças. Na solenidade de lançamento da campanha, os representantes das comunidades rurais foram convocados para receber instruções sobre a vacinação, inclusive a orientação de que deveriam deixar os animais presos. "Mas pela experiência em campanhas anteriores, nós já deixamos esses três dias pensando nessas dificuldades", garante. Segundo a coordenação, a campanha será encerrada no dia 31 e não há prorrogação do prazo. "Nem mesmo as lojas podem vender as vacinas após esse prazo". Apesar das dificuldades, a gerência considerou o resultado da campanha positivo. "Foram mais de seis mil animais imunizados, de acordo com o último balanço realizado pela gerência. A campanha fluiu com naturalidade e conseguimos alcançar nosso objetivo que era atender os pequenos criadores", diz Rondinelle. A vacinação foi destinada exclusivamente para os pequenos agricultores, que não tiveram nenhum custo com as doses. "As doses foram fornecidas gratuitamente pela Prefeitura e cada um dos produtores foi visitado em sua comunidade", acrescenta o gerente. A previsão inicial é que cerca de 12 mil animais fossem vacinados. Para o coordenador da campanha, a ação é muito importante para manter o Estado sem registros de casos da aftosa. Segundo informações do Idiarn, o último caso da doença registrado no Estado foi há cerca de 10 anos. A presença da aftosa pode comprometer a exportação de camarão e das frutas. O investimento da Prefeitura nessa segunda etapa da campanha foi de aproximadamente R$ 33 mil.